quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Prefeitos fazem ato em favor da reforma do pacto federativo



Na quarta-feira (05), mais de 500 gestores municipais, dentre os quais o Prefeito Evilásio Araújo de Taquaritinga do Norte,  marcharam em frente ao Palácio do Planalto e em torno do Congresso Nacional para pedir "Dignidade e respeito à autonomia municipal"

A Mobilização reuniu o público inicialmente no auditório Nereu Ramos, na Câmara, onde inúmeros prefeitos e presidentes de entidades estaduais discursaram e falaram dos problemas que estão enfrentando para gerir os Municípios.  Depois, eles saíram de lá com cartazes que apontavam as reivindicações.







 "FPM: quando a arrecadação encolhe, o povo é que sofre", "Presidenta, a população espera o cumprimento da palavra empenhada", "Resíduos Sólidos sem custeio é sujeira", diziam algumas das faixas e cartazes. Os gestores também gritavam palavras de ordem como "Prefeitos unidos jamais serão vencidos".



Depois do ato em protesto pela desatenção com os Municípios, os gestores resolveram esperar em frente ao Planalto enquanto uma comitiva acompanhava o presidente em exercício da CNM, Glademir Aroldi, na entrega da Carta Municipalista à Presidência da República, ao Congresso Nacional e à Sociedade Brasileira. 

Quem recebeu os municipalistas foi o subchefe de Assuntos Federativos, Olavo Noleto que reconheceu a Mobilização como um direito dos prefeitos. A Mobilização seguiu de volta ao Congresso onde Aroldi, e dirigentes da entidade participaram de uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)


A maior reivindicação foi sobre o não cumprimento da palavra por parte do governo federal em reação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Era esperado 0,5% da arrecadação sobre  12 meses e a transferência foi apenas sobre seis meses. Portanto, os prefeitos receberam a metade do combinado,  0,25%. "E uma questão de honra", destacou a todo momento o presidente da Confederação Nacional dos Municípios.




Com informações do Portal CNM.
Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados.