segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER NA INFÂNCIA


O diagnóstico precoce e o tratamento completo são fundamentais para o controle do câncer na infância. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia.



Entre os tipos mais comuns de câncer infantil estão leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfomas. Enquanto nos adultos a doença afeta, em geral, as células do epitélio, que recobrem os diferentes órgãos (é o caso do câncer de mama e o de pulmão), nas crianças são mais comumente atacadas as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Além disso, enquanto em adultos a doença se relaciona com fatores externos, como, por exemplo, o fumo, nas crianças não existe essa evidência. Assim, a prevenção torna-se ainda mais complicada e o foco volta-se de vez para o diagnóstico precoce e o tratamento.
É importante, portanto, estar atento ao aparecimento de sintomas que podem ser sinais da doença. Quanto mais cedo for a procura pelo tratamento médico, maiores serão as chances de cura. Procure um especialista caso seu filho apresente: Perda de peso,  manchas roxas e sangramento pelo corpo, sem machucados, vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio,  caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga, palidez,   febre prolongada, sem causa identificada,  dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços, crescimento do olho, podendo estar acompanhado de mancha roxa no local.
    O tratamento do câncer começa com um diagnóstico correto. Ao avaliar o caso da criança, o médico solicitará os exames laboratoriais e de imagem necessários para avaliar o estado de saúde do paciente e identificar o problema. O tratamento deverá sempre ser feito em local especializado e compreende três modalidades principais: quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Além dos medicamentos, é indispensável para a cura a participação e o apoio de familiares e amigos. O bem-estar e a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes estão em primeiro lugar.


Fonte:Ministério da Saúde