segunda-feira, 6 de junho de 2016

REALIZADO EM TAQUARITINGA O 2º ENCONTRO DO MOVIMENTO NORDESTINO PELA TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AMAZONAS



Aconteceu na manhã da última Sexta-feira (03) no Hotel Jorge Eduardo  o 2º encontro do Movimento Nordestino pela Transposição das águas da Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas. O evento foi prestigiado por autoridades, empresários, imprensa e o povo em geral.


O movimento é liderado pelo empresário Géo Caldas, que adotou a ideia lançada pelo Governador do Amazonas que em agosto de 2015 declarou ter projeto para a transposição.  Afirmando “transportar água é a coisa mais fácil do mundo. Precisamos só de tubos e bombas de recalque”.



Na ocasião citou as obras do poliduto da Rússia até a Europa Oriental como exemplo de que, no Brasil, o projeto é viável.  “Há 50 anos fizeram um poliduto saindo da Rússia até o mar da Turquia. Foram mais de seis mil quilômetros de distância. Eles construíram a obra em meio a ventos de 60 km/h, com 40 graus negativos de temperatura e rompendo montanhas. Por que não podemos levar água para o Brasil se não temos temporais, gelo, nem nada?

Estudos realizados pela Superintendência Regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apontam que apenas  1% da vazão média do rio Amazonas, que é de 200.000m3/s, pode acabar com a seca do Nordeste e Sudeste do País. Esse percentual  corresponde a aproximadamente dois mil metros cúbicos por segundo de água –  equivalente a todo o volume do rio São Francisco, que passa por cinco Estados e 521 municípios.

Segundo Géo Caldas, mentor do Movimento Nordestino, bastariam meio por cento desse volume, ou seja, 1.000m3/s trazidos do Município de Breves-PA através de 1.287 km de tubulação até Araripina-PE para abastecer o Semiárido Nordestino cuja área é de  1.200.000 km². 






Informações;Portal Manaus