Aconteceu na manhã da última Sexta-feira
(03) no Hotel Jorge Eduardo o 2º encontro
do Movimento Nordestino pela Transposição das águas da Bacia Hidrográfica do
Rio Amazonas. O evento foi prestigiado por autoridades, empresários, imprensa e
o povo em geral.
O movimento é liderado pelo empresário Géo Caldas,
que adotou a ideia lançada pelo Governador do Amazonas que em agosto de 2015
declarou ter projeto para a transposição.
Afirmando “transportar água é a coisa mais fácil do mundo. Precisamos só
de tubos e bombas de recalque”.
Na ocasião citou as obras do poliduto da Rússia até a Europa Oriental como exemplo
de que, no Brasil, o projeto é viável. “Há 50 anos fizeram um poliduto
saindo da Rússia até o mar da Turquia. Foram mais de seis mil quilômetros de
distância. Eles construíram a obra em meio a ventos de 60 km/h, com 40 graus
negativos de temperatura e rompendo montanhas. Por que não podemos levar água
para o Brasil se não temos temporais, gelo, nem nada?
Estudos realizados pela Superintendência
Regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apontam que apenas 1% da vazão média do rio Amazonas, que é de 200.000m3/s, pode acabar com a seca do Nordeste e Sudeste do País. Esse
percentual corresponde a aproximadamente
dois mil metros cúbicos por segundo de água – equivalente a todo o volume
do rio São Francisco, que passa por cinco Estados e 521 municípios.
Segundo Géo Caldas, mentor do Movimento Nordestino, bastariam meio por cento desse volume, ou seja, 1.000m3/s trazidos do Município
de Breves-PA através de 1.287 km de tubulação até Araripina-PE para abastecer o Semiárido Nordestino cuja área é de 1.200.000 km².
Informações;Portal Manaus