O diagnóstico precoce e o tratamento completo são fundamentais para o controle do câncer na infância. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia.
Entre os tipos
mais comuns de câncer infantil estão leucemia, tumores do sistema
nervoso central e linfomas. Enquanto nos adultos a doença afeta, em geral, as
células do epitélio, que recobrem os diferentes órgãos (é o caso do câncer de
mama e o de pulmão), nas crianças são mais comumente atacadas as células do
sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Além disso, enquanto em adultos
a doença se relaciona com fatores externos, como, por exemplo, o fumo, nas
crianças não existe essa evidência. Assim, a prevenção torna-se ainda mais
complicada e o foco volta-se de vez para o diagnóstico precoce e o tratamento.
É importante, portanto, estar atento
ao aparecimento de sintomas que podem ser sinais da doença. Quanto mais cedo
for a procura pelo tratamento médico, maiores serão as chances de cura. Procure
um especialista caso seu filho apresente: Perda de peso, manchas roxas e sangramento pelo
corpo, sem machucados, vômitos acompanhados de dor de
cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio, caroço em qualquer parte do corpo,
principalmente na barriga, palidez, febre prolongada, sem causa
identificada, dores nos ossos e nas juntas, com ou
sem inchaços, crescimento do olho, podendo estar
acompanhado de mancha roxa no local.
O tratamento do câncer começa com um
diagnóstico correto. Ao avaliar o caso da criança, o médico solicitará os exames
laboratoriais e de imagem necessários para avaliar o estado de saúde do
paciente e identificar o problema. O tratamento deverá sempre ser feito em
local especializado e compreende três modalidades principais: quimioterapia,
cirurgia e radioterapia. Além dos medicamentos, é indispensável para a cura a
participação e o apoio de familiares e amigos. O bem-estar e a qualidade de
vida dessas crianças e adolescentes estão em primeiro lugar.
Fonte:Ministério da Saúde