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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Taquaritinga implanta FOME ZERO animal




A busca por alternativas sustentáveis que melhorem a qualidade de vida e gerem emprego e renda para os pequenos agricultores vem norteando as ações da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SEAPE) da Dália da Serra. O mais novo programa implantado é o FOME ZERO ANIMAL, importante ação que irá garantir alimentos para bois, cabras e ovelhas através da construção de 10 silos feitos com lona plástica com capacidade média de 12 toneladas cada, cuja matéria prima (sorgo e milho) é produzida pelos agricultores do Assentamento Monteiro – Riacho Doce, ao custo de R$ 2,5 centavos o quilo, projeto-piloto este que garantirá a ensilagem para alimentar os animais do assentamento por todo o período de estiagem.
A SEAPE irá promover uma manhã de campo na propriedade do senhor Louro de Zé do Óleo, no sítio Monteiro, a partir de 9 horas do dia 30 de setembro, onde mostrará todas as etapas da produção para agricultores e demais interessados de outras comunidades.
Esta técnica de armazenar alimentos em silos é muito antiga, existindo relatos até no antigo Egito. “O mais importante é que conseguiremos ter alimentos para os animais no período de estiagem a um baixo custo, o que viabiliza o uso desta tecnologia simples e integra ainda mais os agricultores familiares na produção de alimentos”, destacou Júlio Cesar, Secretário de Agricultura.
Para o prefeito Evilásio Araújo, este projeto já evidenciou todo o seu potencial. “Pretendemos expandir a produção dos silos para outras comunidades, pois com um pequeno investimento provamos que é possível produzir alimentos até nos período de estiagem, pois temos como compromisso fixar o homem ao campo e dar condições para que ele possa viver com dignidade”, declarou o Prefeito.
A Prefeitura investiu R$ 1.200,00 no projeto, referente à locação de uma máquina ensiladeira e as despesas com lona e mão de obra foram custeadas pelos próprios agricultores.
“Com a silagem o sofrimento nosso e dos bichos na seca vai acabar. Agora é um novo tempo! É comida pra os bichos e comida na mesa!”, afirmou empolgado o agricultor Louro de Zé do Óleo, um dos agricultores contemplados com o projeto.

Elisberto Costa (ASSIMP / PMTN)